Mês: janeiro 2019

Dores na alma: raiva

A psicologia e a astrologia andam juntas, no sentido de que são saberes que possuem autoridade para dissecar a alma. Claro que a Astrologia é mais antiga, mas nos últimos séculos ela se associou de forma muito potente a Psicologia.

Não há menor sombra de dúvidas de que alguns padrões planetários presentes no mapa natal ou algumas incidências de elementos ou de pontuações em casas astrológicas tornam uma pessoa mais suscetível a determinados sentimentos, desconfortos e dores da alma. Trata-se de uma vulnerabilidade provocada por desenhos planetários, com duração, intensidade e natureza dos símbolos que se apresentam no mapa natal. O grande alívio é que esses sentimentos têm hora pra ir embora, exemplo da passagem de Netuno por Saturno (campeã de depressão). É difícil passar por esta configuração sem sentir um grande desencantamento pela vida!

Muito bem, todos nós temos basicamente dois estados de alma: os hipertônicos, em que a carga energética é suplementar a do indivíduo, e os hipotônicos, em que há uma reclusão e retirada do estilo energético (gerando desconfortos bem diferentes).

O intuito de abordar a tag ‘Dores da alma’ é unir a Astrologia com a Psicologia para compreender os desconfortos da alma. Para isso, obteremos ajuda dos indicadores astrológicos no mapa natal e nos ciclos planetários associados aos estados de raiva, ansiedade, depressão e melancolia.

A raiva é um sentimento relativamente comum e muito fácil de ser gerada. Como ela funciona? A raiva é o ataque ao ‘eu’; quanto mais alto, forte e dominante a fisiologia do ‘eu,’ mais raivoso é o indivíduo. Geralmente as pessoas raivosas têm uma baixa tolerância ao se sentirem contrariadas, elas também possuem um senso de fronteira territorial muito sensível. Basta alguém se aproximar um pouco da área dela para que a raiva surja, pode ser o simples fato de invadir o braço da poltrona num assento do cinema, por exemplo. É como se fosse uma sensação muito primitiva de que o indivíduo tem um espaço a defender, o que faz com que essa pessoa fique neuroticamente reativa ao outro. Isso costuma gerar guerra entre vizinhos, no ambiente familiar “o pai é meu, eu cheguei primeiro” e, em situações mais graves, entre países.

Pode ocorrer com o raivoso a seguinte situação: de tanto se sentir invadido, ele acaba ocupando um espaço maior do que o de direito (ao se sentar, por exemplo), justamente para garantir o espaço dele em primeiro lugar e, em segundo, porque existe em sua configuração psicológica uma necessidade imperiosa de autonomia e liberdade de movimento. Aliás, é uma característica muito própria das crianças.

Como ocorre a descarga dessa dor? A descarga da raiva tenta neutralizar ou fazer com que a pessoa volte ao seu equilíbrio interior. A ideia é a de que chutar objetos ou outra ação qualquer devolva a ela o seu estado anterior de neutralidade. No entanto, essa descarga muitas vezes não pode acontecer em determinados casos. Como, por exemplo, quando a raiva é por alguém específico. A pessoa, chefe, amigo, familiar, parceiro ou, até mesmo, um órgão público não podem ser atacados. A descarga da raiva, então, não é o suficiente. Ocorre ainda que, muitas vezes, as pessoas responsáveis por ela simplesmente vão embora. Isso aumenta o estado da raiva e amplia seu sentimento, causando a cólera.

Quando o assunto é raiva, o ‘eu’ só quer PODER, afinal, ele é feito para poder as coisas. O sentimento da raiva surge, então, quando ele não pode aquilo que deseja. Quanto maior o tempo de vulnerabilidade do ‘eu’, maior a necessidade de descarga. Quando o indivíduo vai extravasar essa raiva, mesmo quando há reparação: pedido de desculpas ou teve sua demanda atendida, o ataque de raiva continua. O ideal é que ninguém tente amenizar ou ser aquela figura conciliadora, porque a pessoa simplesmente precisa deixar sair aquele acúmulo que a envenenou.

A raiva vira cólera, rancor, ressentimento e ódio de si. No caso do rancor, que é uma uma raiva aquecida em banho-maria – como no caso de configurações de Marte em Câncer/Marte em Touro/Saturno em Marte –  a pessoa fica com raiva daquele que lhe causou dano e invadiu seu território. O sentimento de raiva é de tudo e de todos, principalmente daqueles que defendem o agressor, além de si. A raiva de si ocorre quando o indivíduo se considera um perdedor, é um sentimento carregado da sensação de incompetência por não defender os interesses do tamanho do ‘eu’.

Cada uma das dores da alma possui uma família ou sentimentos derivados do sentimento matriz. No caso da raiva, sentimento matriz, existem também: a crítica, a autocrítica, a inveja, a ironia, a soberba e o mal-humor.

O mal-humorado fica parado mal-humorado e mal-humorando. O que isso quer dizer? O indivíduo não se mexe pra resolver a situação, fica reclamando e produzindo aquela energia densa sem resolver a questão.

A crítica é outra derivação da raiva. Não existem críticas construtivas! Se você quer que alguém melhore, você edifica, elogia, chama a atenção para os acertos, estimula, encoraja e acalma. A crítica é um ato raivoso, é uma forma de você atacar alguém com a intenção de diminuí-lo. Por que o raivoso a faz? Porque o outro está muito grande no caminho do meu gigante ‘eu’. A autocrítica é outra forma de agressão e raiva.

A inveja também é um derivado da raiva, porque o indivíduo prefere atacar ou destruir aquele que está ascendendo do que tratar de fazer igual para, assim como o outro, chegar lá. Ou seja, alcançar os mesmos méritos daquele que é invejado. Por isso, o invejoso nunca anda para frente, ele está sempre tomado pela ideia de torcer contra aquele que inveja. Nesse sentido, o invejoso precisa parar de se comparar – situação muito presente devido a casa 8, que tem a ver com o recurso do outro: energético, financeiro, entre outros.

O irônico também é um raivoso. A ironia é uma arma dos narcisos. O indivíduo se gaba da sensação de querer agredir, por mais que o adversário nem note – configuração de Plutão/Mercúrio.

A soberba é pior do que a ironia, nesse caso o raivoso é um ex-vaidoso. Um dia ele se achou uma grande coisa, não se realizou e ficou decepcionado com os seus propósitos. Só lhe restou a tal da soberba. Quando você está diante de um soberbo é muito comum que você sinta uma raiva inexplicável, sem que o outro tenha dito ou feito absolutamente nada. A raiva não é sua, é dele, você só está captando ela.

O ódio possui uma semelhança com a inveja e vincula mais do que o amor. A verdade é que você só odeia o semelhante ou o igual. Quanto mais se assemelha, mais passível de raiva. O ódio tem um componente de comparação, competitividade e da experiência de estar diante de um adversário que possui as mesmas condições que você. Fato é que as pessoas mais aptas não gastam energia nem perdem tempo com reclamação, lamúria e mal-humor, porque correm atrás para resolver os seus problemas. Por isso, você não repara características de mal-humor em pessoas muito produtivas. Afinal, o instinto energético delas está voltado para resolver as questões pendentes. Inclusive, nós brasileiros, estamos atualmente muito voltados para esta tendência de lamúria. Precisamos ter um cuidado em relação a isso!

Os aspectos astrológicos da raiva são: Marte (faculdade da reação) proeminente, configurações Marte/Sol, Marte/Mercúrio, Marte/Lua, que é uma configuração bem polêmica; com a desvantagem enorme de que a Lua não se sustenta. Exemplo: a pessoa bate a porta, desliga o telefone no seu ataque de raiva e depois chora, porque não sustenta o que fez. É uma combinação de ataque com carência que não funciona. Além disso, também há um mau desempenho das casas 1 e 5, que são casas de identidade, de excesso e distorção, com uma hipertrofia de ‘tudo eu’. Temos também Plutão dominante; Plutão/Sol, Plutão/Marte (sem sombra de dúvidas um dos componentes de cólera). O estado de cólera, que ocorre quando há um aspecto dissonante entre Plutão e Marte, faz com que o indivíduo perca o senso e tenha a impressão de que pode tudo num momento de raiva. Tanto a configuração Plutão/Sol, quanto Plutão/Marte são formas de poder mal-resolvidas. Urano/Marte é talvez uma das configurações de maior intolerância, não tolera nada que o ‘eu’ tenha que tolerar. Não aguenta que o outro fique na sua frente, não aguenta barulho, que o outro fale quando ele não quer ouvir e por aí vai. Além disso, Saturno/Marte também pode estar presente; revelando uma raiva mais seca e talvez mais cruel, porque ela é cozinhada e estratégica. Saturno proeminente com uma Lua tensionada, que dá o mal-humor. Muito associada também ao sentimento de inferioridade amorosa, o resultado é o mal-humor crônico. Plutão/Marte, quando envolvido com Saturno, também predispõe a raiva. Por outro lado, tem sua expressão contida. Também há o excesso de fogo, principalmente cardinal.

Curtiu esse post? Fique de olho no próximo tema no nosso blog ‘Dores da Alma’, ANSIEDADE!

Esse estudo utilizou como referência alguns conceitos apresentados no livro “Os Quatro Gigantes da Alma” de Mira Y Lópes – Editora Olympio.

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O que a analogia do navio diz sobre cada um de nós

Você certamente já deve ter ouvido falar sobre a Lei da Atração e de que forma ela pode mudar a sua realidade. Isso remete a um assunto já mencionado em outra oportunidade (Canal do Youtube), que falava sobre progressões, trânsitos e usava a interessante e pertinente analogia do navio.

A primeira vez que tomei conhecimento dessa analogia foi a partir de um astrólogo de São Paulo, Maurício Bernis, que discorreu sobre trânsitos e progressões em sua palestra. A partir daí, comecei a aprofundar os conceitos envolvidos e decidi compartilhar com vocês! Preparados?

Cada um de nós internamente e individualmente somos uma espécie de navio. Esse navio tem diversas características pessoais, que são dadas de acordo com o mapa natal: pode ser que o navio seja rápido, cargueiro, uma lancha e por aí vai. Todas as potencialidades desse navio estão lá no mapa natal, momento do nascimento.

Em primeiro lugar é preciso avaliar as suas condições internas, verificando qual era o projeto de inicial de sua construção. Imagine que você é esse navio e pense a respeito do seu projeto: quantas cabines foram pensadas, qual o tamanho da tripulação, quanto combustível ele armazena, entre outras coisas. Tudo isso são os seus potenciais, que dependem do seu esforço e desempenho para desenvolvê-los.

Existem forças muito fortes atuando dentro no navio, que influenciam diretamente nesse desenvolvimento. Por isso, mesmo que você tenha potenciais que tenham sido indicados pelo mapa natal, precisa trabalhar arduamente. Pode ser, por exemplo, que você não cuide adequadamente do casco do navio, esqueça de abastecer de combustível em alguma viagem e, além disso, podem acontecer problemas que interfiram no seu modo de navegação. Da mesma forma, pode ser que você faça revisões frequentes, implementando melhorias. Assim é a nossa vida internamente, podemos deteriorar ou melhorar nós mesmos e também podemos fazer com que o navio apodreça, caso não façamos nada.

Ao mesmo tempo em que há essas forças internas, também há forças externas. As variáveis estão muito presentes; o mar que esse navio navega é calmo, agitado, tem ventos, tem algum navio próximo, navios inimigos, navios amigos, que indiquem novas rotas interessantes para você seguir? O resultado do destino desse navio é a somatória das duas forças, interna e externa.

Imagine a seguinte situação: o cenário externo é favorável para que você faça uma viagem tranquila, sem que ninguém atravesse a sua rota, soprando um vento a favor da direção que você deseja, mas internamente o combustível só dá pra chegar até metade do caminho, a tripulação se rebelou, não obedece mais às ordens do capitão, além de haver um vazamento no casco. Provavelmente será muito difícil chegar até o seu destino. Se as condições internas do seu navio estão muito deterioradas, a maior probabilidade é a de que você não chegue até o próximo porto.

Agora imagine um mar revolto, com um navio se aproximando para atacá-lo, com canhões na sua direção, uma tempestade horrível surge, mas internamente você se preveniu. Reforçou a estrutura do navio, instalou canhões como defesa, tem um rádio de longo alcance para contatar navios amigos e pedir ajuda. Com isso, a probabilidade de chegar ao destino é muito maior do que na situação anterior, mesmo com esse cenário externo conflituoso.

Ainda dentro dessa analogia, podemos pensar: será que eu, dentro do navio, estou vendo tudo que está acontecendo ao meu redor? Culpando Deus por mandar a tempestade, os navios inimigos que estão me atacando? Será que eu tento interferir nesse cenário externo ou estou preocupado em reforçar a minha realidade interna?

A realidade interna é, em primeiro lugar, o mapa natal (suas potencialidades); o projeto do navio. Em segundo lugar as progressões, que mostram em que fase de vida você está. Você pode usá-las mesmo que elas sejam tensas para enfrentar turbulências no futuro.

Outro aspecto é o ambiente externo, os trânsitos e revolução solar, coisas que não dependem de você; elas vão acontecer quer você esteja bem ou mal internamente. Exemplo: tripulação descontente ou rebelde. Será que você está harmonizado internamente para lidar com isso? Você estudou, se preparou, fez poupança ou se preveniu de alguma forma para enfrentar possíveis turbulências?

A analogia do navio serve para nos mostrar que somos nós os responsáveis por criar a nossa própria realidade, claro que com limitações. No entanto, se nos preparamos internamente, teremos condições para enfrentar adversidades e turbulências. Por isso, a recomendação para este ano é se fortalecer internamente!

Aproveite 2019 para reforçar o seu navio. Não seja vítima das adversidades externas, mas use o seu livre-arbítrio para criar a realidade de dentro para fora. Use seus potenciais, experiências, tudo o que construiu paulatinamente para alcançar mares mais tranquilos e situações favoráveis na sua vida! O mérito de sair da área de tempestade está ligado ao quanto trabalhamos internamente, trabalhe e chegue lá!

A astrologia pode ajudar cada um de nós a entender as questões ligadas ao nosso mapa natal, o momento que estamos enfrentando; indicado pelas progressões, e que nos ajudam a prever o início e término de cada período da nossa vida. Além disso, os trânsitos oferecem um panorama de quando vão surgir acontecimentos difíceis externamente. Quando cruzamos todas essas informações é possível compreender a realidade que nos cerca. Não à toa, a astrologia é realmente apaixonante!

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Previsões astrológicas: o que esperar do Brasil em 2019

Um ano novo chegou e, com ele, novas resoluções importantes para a vida de todos nós, inclusive para o Brasil. Temos a passagem de Júpiter pela casa 10 no mapa do Brasil. Quando Júpiter atravessa o mapa de alguém ou, como neste caso, de um país traz mudança, prosperidade, expansão e crescimento para o segmento onde ele está transitando.

A Casa 10 é o Poder Executivo, que aliás coincide com mudança de governo deste ano. Júpiter passando por esta casa expressa um momento que garante uma espécie de espaço de manobra para o Poder Executivo, presidência e assessores, atuarem de uma maneira não tão restrita, acorrentada e presa. Além disso, também é uma indicação de uma melhoria, prosperidade e avanço para o crescimento econômico no país. Facilita êxito nas medidas que possam resultar no desenvolvimento do Brasil e também um pouco mais de prestígio e reputação para o país em 2019. Essa fase deve ser aproveitada!

Por outro lado, temos um aspecto tenso na Casa 9; Urano oposto a Marte. Essa casa está ligada ao setor internacional, às relações internacionais e relações exteriores do Brasil, e também ao Poder Judiciário. Essa oposição Urano-Marte gera uma certa instabilidade, desconforto e estresse no cenário internacional. Podemos dizer que as pessoas responsáveis pela política externa do país tem que ser menos impetuosos, imprudentes e evitar medidas mais arriscadas que possam gerar afastamentos e rupturas de parceiros internacionais importantes.

A outra tensão presente na casa 9 do mapa do Brasil é em relação ao judiciário. Há um ar de estresse, tensão e provocação e mais tendência a conflitos com figuras proeminentes do Judiciário, ou entre elas, especificamente em 2019, nos meses de Maio-Junho, Outubro-Novembro, além de Fevereiro e Março do ano que vem.

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Céu de Janeiro

Todo início de ano marca um período para renovar propósitos para o futuro. Nesse sentido, o ano começa animado pelo ingresso de Marte em Áries, seu habitat natural, aumentando nossa energia e iniciativa para sairmos da inércia e avançarmos na direção dos nossos objetivos. No entanto, Sol e Saturno conjuntos em Capricórnio de 1 a 3/1 vão adicionar boa dose de realismo e pragmatismo às nossas ações, o que pode ser muito positivo para as suas efetivas concretizações, desde que o receio de avançar não seja excessivo.

Como Mercúrio passa por Capricórnio de 5 a 24/1, será um bom período para organizar papéis, documentos e montar estratégias de longo prazo. Entre 3 e 4/1 você deve aproveitar o trígono entre Mercúrio e Urano para pensar fora do padrão usual, e assim conseguir inovar e descobrir saídas originais e criativas para velhos problemas. Como o Sol e Netuno também fazem um sextil no período de 3 a 5/1 haverá uma ajuda celeste nesse sentido, aumentando sua intuição e inspiração.

No dia 6/1 Urano fica estacionário e inicia seu movimento direto até agosto, indicando mais novidades e mudanças nesse período. No dia 05/1 às 22h28 de Brasília ocorre um eclipse parcial do Sol em Capricórnio (Lua nova). Eclipses são eventos especiais, em que temos a chance de perceber o mundo sob outra ótica, como se a luz do local onde estamos desse uma piscada, nos fazendo perceber o que está ao nosso redor de uma forma diferente. Nos eclipses solares como esse, a Lua – energia passiva ou Yin –  apaga momentaneamente a energia consciente, ativa e solar (Yang), favorecendo os insights e lembranças relativos ao passado. Pode haver um saudosismo mórbido sobre as conquistas e sucessos passados, por até seis meses após esse eclipse. Isso acontece devido à conjunção da lunação com Plutão, principalmente para os nascidos no segundo decanato dos signos cardinais (Capricórnio, Câncer, Áries e Libra). Dezesseis dias depois, em 21/1, às 02h16 de Brasília, ocorre outro eclipse. Agora total da Lua cheia a 0º52’ de Leão, com Urano “quadrando” os dois luminares. Esse episódio pode marcar mudanças súbitas de crenças passadas, que são substituídas por novas e revolucionárias nos próximos meses, principalmente para os nascidos no primeiro decanato dos signos fixos (Leão, Aquário, Touro e Escorpião).

Vênus fica no signo de Sagitário do dia 7/1 a 3/2, despertando em nós o desejo de ampliação dos nossos horizontes, seja através de alguma reunião social com muita gente ou o desejo de experimentar uma culinária mais exótica em algum restaurante.

Mercúrio e Marte, que estarão em pé de guerra de 7 a 9/2, podem indicar propensão a muitas brigas, discussões e conflitos, principalmente verbais. É aconselhável uma cautela maior no trânsito e nos deslocamentos para se evitar acidentes e precipitações.

Júpiter e Netuno de 8 a 19/1 poderão nos ajudar a ver o lado mais colorido e romântico do mundo. Evite a ingenuidade, mas aproveite esses dias para dar uma chance para a arte, a música e as questões mais espirituais ou sutis, porque estarão mais acessíveis.

O Sol em Capricórnio encontra Plutão de 10 a 12/1 fazendo com que possamos atuar com maior determinação e deixando florescer nosso carisma e autoridade.

Do dia 12 ao 14/1, Saturno se une a Mercúrio, o que desperta um pensamento mais racional, pragmático e lógico.  Pode ser um ótimo período para tocar tarefas que exigem altos níveis de concentração e foco por longos períodos. Por outro lado, de 14 a 15/1, Mercúrio solta Saturno e se harmoniza a Netuno, facilitando mais o pensamento não linear e intuitivo em detrimento da razão absoluta. Logo depois, Vênus e Marte em trígono de 16 a 21/1 facilitarão muito a vida dos pares românticos. A libido e a sensualidade ficarão em maior evidência.

É bom ficar atento a conjunção de Mercúrio e Plutão de 18 a 19/1, já que esse episódio pode provocar uma comunicação penetrante e persuasiva, mas nem sempre muito doce…

Sol quadrado a Urano de 17 a 19/1 vai nos causar impaciência e excitação, junto com uma boa dose de desejo por maior liberdade. Procure ver as coisas sob outra perspectiva, será interessante.

Na manhã do dia 20/1 o Sol entra em Aquário, permanecendo neste signo até 18/2, favorecendo os encontros sociais, a elaboração de planos sobre o futuro sob uma abordagem original e de vanguarda.

De 19 a 23/1 Marte e Saturno se desentendem seriamente, dificultando muito as iniciativas. Seja paciente e persistente, evite abrir caminho a qualquer custo. De 20 a 22/1, Vênus entra em tensão com Netuno, desaconselhando-se fechar compras/vendas ou, até mesmo, abrindo os olhos para não ser enganado em questões envolvendo dinheiro. O julgamento da realidade fica obscurecido.

Como Vênus e Júpiter ficam em conjunção de 21 a 23/1, é um bom conselho evitar gastos excessivos até esse dia. Por causa da quadratura de Urano e Mercúrio de 22 a 23/1, é prudente planejar bem os deslocamentos com alguma antecedência e ter cuidado ao expor suas ideias nesse período, porque a mente de todos fica extremamente agitada e ansiosa, assim como as comunicações e o raciocínio entrecortado.

Não é um bom momento para negociar acordos ou conseguir a adesão das pessoas às suas ideias – evite impô-las. Mercúrio entra em Aquário na madrugada de 24/1 e lá fica até 10/2, facilitando nesse período o pensar fora da caixa e o surgimento de ideias inovadoras e à frente do seu tempo.

De 23 a 27/1 os céus nos presenteiam com um ótimo aspecto entre Marte e Júpiter, aumentando a nossa iniciativa, coragem, autoconfiança e sendo até favorável para atividades esportivas ou viagens. O fim do mês, do dia 28 a 31/1, ainda favorece as relações comerciais, divulgações e contatos de todos os tipos proporcionados pela conjunção Sol e Mercúrio. É bom ter um cuidado no dia 31, à partir do final da manhã, pois devido à quadratura de Marte e Plutão até 3/2 podemos ter situações explosivas e violentas. Convém evitá-las!

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