As casas astrológicas fazem parte de um tema muito corriqueiro, mas neste post você descobrirá significados a partir de preceitos inerentes das casas 1, 2 e 3, ampliando a visão que você tem de cada uma delas.

Vamos começar lembrando um aspecto importante, que é a divisão das casas astrológicas. A linha do horizonte corresponde a casa 1 até a casa 7. Depois nós temos o eixo: meio do céu e fundo do céu. O meio do céu é o ponto onde o Sol está a pino, o ponto mais alto. O Sol nasce no Ascendente, sobe até chegar no meio do céu, e depois se põe no Descendente. Tudo que está acima da linha do horizonte, portanto, está externo e tudo abaixo dela está interno. Essas informações são levadas em consideração ao estudarmos os significados das casas astrológicas.

A nossa essência é marcada pelo Sol, pela Lua e pelo Ascendente. Isso quer dizer que a maior parte da nossa personalidade tem a ver com esses três fatores no mapa. A casa 1 é a casa do Ascendente. Este, por sua vez, não é a nossa essência, mas um comportamento que escolhemos ter inconscientemente. É o jeito com que cada um de nós aparece para os demais. Podemos dizer, então, que o Ascendente é um tipo de persona, uma máscara social, usada como proteção em relação às pessoas que nós não conhecemos. Além disso, ele tem a ver com a forma física. Alguns astrólogos dizem, inclusive, que é a parte da frente do corpo. Depois, quando formos finalizar o significado das casas astrológicas, você verá que a casa 12 tem a ver com a parte de trás do corpo (com a nuca ou as costas), porque diz respeito àquilo que não é perceptível sobre nós mesmos.

Tudo que significa ‘as minhas atitudes’, ‘as minhas escolhas’, o jeito como ‘eu escolho me comportar’, isso é o Ascendente. Tudo isso tem a ver com a aparência! Através da análise do Ascendente e do regente é possível acessar traços da forma física.

A casa 2 tem uma analogia com o signo de Touro e representa a segurança, principalmente do ponto de vista material. Esse sentimento é gerado por aquilo que você pode contar: seus recursos, celular, carro, dinheiro, entre outras coisas, para poder sobreviver. Por isso, ela é uma casa muito ligada a questões de sobrevivência. Primeiro sobrevivência, depois conforto. Ela também está ligada a determinados valores que só existem, inclusive, porque oferecem segurança. Além disso, a casa 2 aponta para o modo de aquisição e aplicação de recursos, a forma como você aplica seu dinheiro para obter segurança.

Outro significado muito forte da casa 2, nem sempre lembrado, é a questão da concretização. Quem tem uma casa 2 boa tem uma facilidade de concretizar coisas e projetos. Se na casa dois algo é decidido, na casa 2 isso é concretizado. 

Uma pessoa com uma boa casa 2 consegue não só concretizar uma ideia, mas também identificar a melhor maneira de aplicar seus recursos. Se for a criação de um produto, um pastel, por exemplo, ela consegue pensar nos melhores ingredientes, o local para comprá-lo, além de ter a capacidade de reunir os seus recursos, manipulando todas as questões necessárias para o lançamento desse produto.

A casa 3 tem uma analogia com o signo de Gêmeos. Para começar, podemos mencionar a curiosidade geminiana. Portanto, essa casa está ligada à área da vida que busca informações e se preocupa com o que está acontecendo ao redor. No entanto, essa busca é ligada a conexões e comunicações. Uma coisa muito ligada ao regente de Gêmeos, Mercúrio, é o intelecto, a informação, o raciocínio e o deslocamento.

A casa 3 tem a ver também com papéis, documentos, recibos, contas, estudos e ensino. A troca de informações presente na relação de ensino-aprendizagem, as primeiras letras, a primeira escola, tudo isso diz respeito a essa casa astrológica. Outro aspecto que resume muito bem a casa 3 é o comércio e a negociação, já que para vender bem um produto é necessário conhecê-lo e divulgá-lo: olha aí novamente a questão da troca!

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