Continuando a postagem anterior, vamos agora ver mais detalhes dos mitos que fundamentam os significados simbólicos dos signos Libra, Escorpião, Sagitário, Capricórnio, Aquário e Peixes.

Libra

Existem dois mitos que explicam a essência do signo de Libra: o dilema de Paris e a escolha da mais bela deusa do olimpo, e o mito de Tirésias, que teve que responder a Zeus e à sua esposa Hera, quem sentia mais prazer durante o sexo: o homem ou a mulher. Em ambos os mitos, alguém é confrontado com uma pergunta difícil de responder, e a resposta só pode ser obtida quando se pesa os prós e contras de todas as possibilidades, ou seja, o julgamento isento e imparcial. Essa é a síntese do signo de Libra.

Escorpião

Na mitologia, o signo de Escorpião é associado ao filho de Poseidon, Órion – um gigantesco e poderoso caçador, com um insaciável apetite sexual. Existem várias versões do mito, mas em todas, Órion acaba morto por assediar ou tentar estuprar alguém (ninfas, as Plêiades ou até mesmo a deusa Ártemis). Órion é morto por um grande escorpião, que depois se transforma na constelação de Escorpião e passa a persegui-lo no céu para sempre. Nesse mito (e em outro – o julgamento de Orestes, também relacionado ao signo), destaca-se o desejo e os pensamentos intensos e recorrentes, a vingança e a culpa. 

Sagitário

O mito que melhor representa o signo de Sagitário na mitologia é o de Quíron, um centauro (metade cavalo, metade homem). Apesar de todos os centauros serem muito violentos e selvagens, Quíron era especialmente muito inteligente. Quíron havia sido abandonado pela mãe, e acabou sendo adotado por Apolo, que lhe instruiu nas artes, música, poesia, ética, filosofia, artes divinatórias, profecias, terapias curativas, magia, astronomia e astrologia. Adulto, tornou-se ele um grande sábio, profeta, médico e mestre. Sagitário vive a dicotomia entre sua metade inferior selvagem e sua metade superior humana, que busca constantemente elevar e ampliar. Ampliar limites e horizontes é a essência da busca sagitariana!

Capricórnio

O mito ligado a Capricórnio é a da cabra Amaltéia, que através do seus chifres (cornucópia) forneceu o leite com que Zeus foi nutrido quando criança. Esse leite sagrado era especial e proporcionava riqueza e prosperidade, questões muito capricornianas. E foi alimentado dessa forma que Zeus se tornou adulto e, destronando o pai, assumiu o posto mais alto do Olimpo. A cabra Amaltéia representa o sentido provedor do Capricórnio – aquele que sustenta e alimenta por longos anos quem do seu leite bebeu.

Aquário 

Há dois mitos ligados ao signo de Aquário. O mito de Prometeu (que significa “o pré-vidente”, ou seja, aquele que vê antes – em analogia à visão de futuro, muito peculiar ao signo), e o mito de Ganimedes, o aguadeiro. Vou aqui me aprofundar nesse último, que tem profunda correlação com Aquário. Ganimedes era chamado de aguadeiro porque servia o néctar divino, a ambrosia, aos deuses e a água a todos os seres humanos. Servir e distribuir a água, recurso absolutamente essencial à vida. indistintamente a todos os humanos tem tudo a ver com o caráter social e universal aquariano: não faz distinção de hierarquia, posses, idade, sexo, nem nada: todo ser humano é igual e portanto terá toda a água (vida) que necessitar.

Peixes

Afrodite e seu filho Eros foram atacados por um imenso e terrível titã. Tífon, seu nome, era o deus da seca. Vendo-se encurralados por Tífon, pedem ajuda a Zeus, que envia dois peixes que os guiam pelo Eufrates até o mar, domínio de Poseidon (Netuno), onde Tífon não poderia ameaçá-los, por ser o deus da seca. E em agradecimento, os deuses transformam os peixes na constelação de Peixes. 

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