Você provavelmente já se fez essa pergunta em alguma época da sua vida, certo? Acontece que o seu signo solar é só a ponta de um iceberg cheio de variáveis, como ascendente, Lua, Vênus, Marte, e todos os demais planetas do sistema solar. E ainda, todos nós temos o zodíaco inteiro, isto é, os 12 signos em alguma lugar do mapa nata!. Ou seja, somos muito mais do apenas o nosso signo solar. 

A astrologia não analisa apenas o seu signo solar, mas um grande conjunto de características  encontradas no seu mapa natal, que é a fotografia do exato momento em que você nasceu. Para identificar suas características e tendências o astrólogo examina todas as variáveis descritas ali em cima para delinear a sua personalidade, seus pontos fortes e suas tendências de auto sabotagens. 

Uma dessas variáveis diz respeito às casas astrológicas, que correspondem a doze divisões do céu, projetadas no mapa de acordo com o local e a hora de nascimento de cada pessoa. São as casas astrológicas, e cada uma tem relação ou analogia com um signo do zodíaco. A presença dos planetas nessas casas, assim como a cúspide delas (o signo onde cada uma começa) e seu planeta regente vai dizer um bocado a mais sobre você, além da análise do seu signo solar. Como assim? 

● Casa 1 (Ascendente): representa a pessoa analisada no Mapa e seu corpo físico. Mostra a personalidade, o modo de dar início às coisas, o temperamento e a maneira como é vista pelos outros;

● Casa 2: representa o que pertence à pessoa e a forma como ela lida com suas posses e o que valoriza. Ainda mostra a capacidade de ganhar dinheiro e o sentido de valor e segurança;

● Casa 3: é o ambiente em que a pessoa vive, o vínculo entre irmãos, tios e primos. Também representa as pequenas viagens, a primeira escola e as formas de expressão e comunicação;

● Casa 4: representa o lar, as raízes familiares e a influência da família de origem;

● Casa 5: representa os hobbies, os divertimentos e os romances. Ainda diz respeito a esportes, prazeres e à relação com seus filhos e o que cria/inventa;

● Casa 6: representa o dia a dia, o trabalho, a saúde e os hábitos que temos; 

● Casa 7 (Descendente): descreve as parcerias conjugais e de negócios, o casamento e o que a pessoa espera encontrar em quem elege como cara-metade; também indica que tipo de pessoa você atrai ou “bate de frente”!

● Casa 8: é a maneira como a pessoa lida com os recursos dos outros e está relacionada a heranças, morte, regeneração, situações extremas e com mistérios; 

● Casa 9: representa filosofias, religiões e ensino superior. Ainda diz respeito a viagens longas e à relação com o estrangeiro;

● Casa 10: representa a vida pública, a profissão, a reputação e imagem públicas, a fama, o prestígio e o reconhecimento, assim como os grandes objetivos de vida de cada um;

● Casa 11: envolve os grupos dos quais ela faz parte e a relação com os amigos; também indica como a pessoa planeja (ou não) seu futuro.

● Casa 12: representa a saúde mental e também o inconsciente. Suas fraquezas e sobras. Também trata de necessidade de isolamento, de trabalhar nos bastidores ou de ajuda e auto sacrifício a pessoas necessitadas.

Mas se existem todas essas variáveis, por que as pessoas consideram somente o signo solar? É simples, olhando o Sol do mapa, já dá para ter uma boa ideia da essência mais básica da nossa existência. Mas em alguns casos, ela talvez não seja a mais preponderante.

A astrologia não avalia nada isoladamente. Além disso, mesmo que certas configurações possam nos influenciar de forma negativa ou positiva, nada é permanente ou determinante a ponto de nos cercar, eliminando nossa capacidade de liberdade na hora de escolher ser isto ou aquilo. É tudo muito mais complexo e fluido, ao mesmo tempo!

Curtiu esse post? Eu, Sérgio Pupo, espero por você com muito mais conteúdos astrológicos no Curso da Cia dos Astros. Acesse http://ciadosastros.com.br/ e inscreva-se!