Categoria: Mapa natal

Mapa natal: decanatos

Você já conheceu pessoas do mesmo signo com características completamente diferentes? Já vimos que o signo solar é apenas a ponta de um iceberg repleto de variáveis, o que explica porque, muitas vezes, você se perguntapor que eu não me identifico com o meu signo?Uma dessas variáveis é o decanato!

Para entender o que é o decanato, antes, é necessário ter em mente o círculo do zodíaco: ele é dividido em doze partes de exatamente 30º cada. Logo, enquanto o Sol dá uma volta completa pela faixa zodiacal ele também percorre todos os doze signos pelo período de um ano. Acontece que a data em que o Sol entra em cada signo pode variar de em relação ao nosso ano-calendário, porque existe uma pequena diferença entre a contagem do tempo que usamos e o tempo sideral – daí a necessidade de incluirmos um dia a cada 4 anos para fazermos esse ajuste (os anos bissextos). 

Além dos doze signos, o zodíaco também pode ser dividido em quatro elementos: Fogo, Terra, Água e Ar e em três ritmos: cardinal, fixo e mutável. Os 30º de cada um dos doze signos podem ser divididos em três: essas partes são o que chamamos de decanatos, pois cada um tem 10 dias! 

Por que em decanatos? Essa divisão é importante para observar os diferentes astros que influenciam diferentemente cada decanato. Isso explica, em partes, porque as pessoas do mesmo signo solar podem ter características diferentes, levando em consideração aquelas nascidas em decanatos distintos. 

Para analisar a divisão dos decanatos é o utilizado um sistema chamado Caldeu, que é baseado nos graus de regência de cada signo. Nele, a divisão dos decanatos é feita da maneira como você pode ver abaixo:

Áries

1º decanato: Marte

2º decanato: Sol (influência de Leão)

3º decanato: Júpiter / Fogo (Influência de Sagitário)

Touro

1º decanato: Vênus

2º decanato: Mercúrio / Terra (Influência de Virgem)

3º decanato: Saturno (Influência de Capricórnio)

Gêmeos

1º decanato: Mercúrio

2º decanato: Vênus / Ar (Influência de Libra)

3º decanato: Urano (Influência de Aquário)

Câncer

1º decanato: Lua

2º decanato: Plutão(Influência de Escorpião)

3º decanato: Netuno (Influência de Peixes)

Leão

1º decanato: Sol

2º decanato: Júpiter / Fogo (Influência de Sagitário)

3º decanato: Marte (Influência de Áries)

Virgem

1º decanato: Mercúrio / Terra

2º decanato: Saturno (Influência de Capricórnio)

3º decanato: Vênus (Influência de Touro)

Libra

1º decanato: Vênus

2º decanato: Urano / Ar (Influência de Aquário)

3º decanato: Mercúrio (Influência de Gêmeos)

Escorpião

1º decanato: Plutão

2º decanato: Netuno / Água (Influência de Peixes)

3º decanato: Lua (Influência de Câncer)

Sagitário

1º decanato: Júpiter

2º decanato: Marte (Influência de Áries)

3º decanato: Sol (Influência de Leão)

Capricórnio

1º decanato: Saturno

2º decanato: Vênus (Influência de Touro)

3º decanato: Mercúrio / Terra (Influência de Virgem)

Aquário

1º decanato: Urano

2º decanato: Mercúrio (Influência de Gêmeos)

3º decanato: Vênus (Influência de Libra)

Peixes

1º decanato: Netuno

2º decanato: Lua (Influência de Câncer)

3º decanato: Plutão (Influência de Escorpião

O decanato é uma das ferramentas astrológicas utilizadas para compreender os desdobramentos e influências dos astros no mapa natal, assim como todos os elementos. Através da interpretação integral do mapa é possível avaliar com precisão forças e fraquezas, garantindo autoconhecimento e orientação perante a vida. 

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Mapa natal e o poder da escolha

O mapa natal de todo mundo sempre tem pontos fortes e fracos (tensões e contradições), que são inerentes a todo ser humano!

Viver com sabedoria implica em usar bem os pontos fortes e aprender a lidar com os fracos, e nisso a astrologia é insuperável. Tanto para nós quanto para o astrólogo, que orienta seus clientes.

Falando especificamente sobre as tensões e contradições, ambas geram eventos e situações em que o indivíduo tem a oportunidade de, por tentativa e erro, aprender a lidar melhor com elas. O que digo é que esses eventos geram experiências e, portanto, a oportunidade de aprender (ou não) com elas. Essas tensões sempre estarão lá, gerando uma tendência primária para comportamentos autodestrutivos. Diferente dos animais, o ser humano tem um nível de livre arbítrio maior, o que permite que ele obtenha – através do esforço – menos comportamentos autodestrutivos.

Em outras palavras, ao “levar na cabeça”, algumas ou muitas vezes, vamos criando um “calo” e uma autoproteção em busca de mudança. Vamos aprendendo a lutar contra a nossa natureza primária autodestrutiva. Então, sim, é possível mudar e “fazer do limão uma limonada”, mas não é imediato e nem fácil. É um processo no qual cada tentativa permite um pouquinho de avanço e às vezes um retrocesso para podermos avançar ali mais adiante! Vale lembrar que é sempre opcional! Por exemplo, se alguém tem um Plutão na casa 2, que significa entre outras coisas: poder, obsessão, profundidade, purgação, morte e renascimento em relação às questões ligadas à segurança material e ao que ele valoriza, há uma chance de ressignificar essas questões. Não que ocorrerá peremptoriamente, mas há uma chance real de profunda ressignificação ao longo da vida. Como disse, é um processo! Se com Plutão de 2 a perda material dói, é porque o apego é muito intenso. Então é aí que é necessário mexer. É aí que está tanto a ruína como a fênix e a total sublimação e cura dessa dor!

Para finalizar, vale lembrar que todos os grandes gênios da humanidade, aquelas pessoas que foram exemplos, ou que fizeram coisas fantásticas e deixaram um importante legado a todos, não tinham mapas natais cheios de trígonos e planetas bonzinhos e favoráveis. Tinham, sim, profundas contradições e tensões! Apesar disso, conseguiram feitos incríveis, porque voluntariamente escolheram trabalhar arduamente na mudança de seus comportamentos autodestrutivos! 

O fato de existirem contradições e tensões no mapa não é garantia de que a pessoa vai fazer coisas fantásticas na vida, mas revela que ela terá a chance de se esforçar para superar essas contradições! Ou não, porque a decisão será sempre pessoal…

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Mapa natal

Astrologicamente e poeticamente falando, o mapa natal é uma fotografia do exato momento em que nascemos. Mais do que isso, ele pode ser comparado a uma impressão digital. O seu mapa natal é único, e revela suas prováveis potencialidades e habilidades, possíveis desafios, traços de personalidade e tendências ao decorrer da vida.

Você certamente já ouviu em algum circuito social que o signo ‘x’ não representa sua personalidade ou modo de se comunicar, por exemplo. De repente, você mesmo já deve ter pensado isso. Já parou para pensar no motivo para essa situação ser relativamente comum?

O que determina seu signo é a posição do Sol no momento em que nasceu, mas existem muitas outras variáveis para levar em consideração ao interpretar o seu mapa e, consequentemente, seus traços de personalidade. Este é apenas o seu signo solar e um dos muitos astros que exercem influência sobre você.

Sol e Lua, por exemplo, regem os ciclos da natureza. Enquanto o Sol rege os ciclos cronológicos; a Lua, por sua vez, rege algo muito mais subjetivo: os ciclos emocionais da vida, a menstruação, o sobe e desce das marés, não a toa percebemos as mudanças de humor a partir dos ciclos lunares.

ENTENDENDO AS INDICAÇÕES DE CADA PLANETA NO MAPA

A redução da astrologia aos 12 signos do zodíaco é muito comum, e deve ser olhada com muito cuidado. O signo solar é só a ponta do iceberg, já que existem muitos outros planetas que influenciam cada pessoa de forma totalmente individualizada – como você viu resumidamente na tabela. O Ascendente, as casas astrológicas, os aspectos planetários e muitas outras variáveis permitem uma análise minuciosa de cada mapa e, consequentemente, dos traços de personalidade, tendências, habilidades ou desafios.

A mecânica astrológica não avalia nada isoladamente. Além disso, mesmo que certas configurações possam nos influenciar de forma negativa ou positiva, nada é permanente ou determinante a ponto de nos cercar, eliminando nossa capacidade de liberdade na hora de escolher ser isto ou aquilo. É tudo muito mais complexo e, ao mesmo tempo, fluido! 

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O uso das órbitas na interpretação dos aspectos

É muito comum quando se lê um mapa ou quando se estuda astrologia ficar se perguntando sobre a órbita dos aspectos, ou seja, aquela tolerância que é preciso dar na leitura dos ângulos formados pelos planetas dentro do mapa de nascimento ou numa técnica de previsão. 

No mapa de nascimento esses ângulos são formados por figuras estáticas, se comunicando através dos ângulos: conjunções, sextis, quadraturas, trígonos, oposições. Normalmente, os aspectos que têm uma graduação ou tamanho específicos, como o trígono (120º), funcionam ainda que não estejam precisamente no ângulo de sua origem. Um trígono pode funcionar, então, com 120 graus e alguma coisa ou com 110 e algo a mais, por exemplo. Há uma tolerância para frente e para trás, portanto, entre os aspectos. Como identificar graficamente isso no mapa e qual a implicação disso na leitura do mapa natal: o aspecto fica mais forte, mais fraco?

Em princípio vale dizer que a precisão do aspecto é medida pela proximidade com o grau em que ele forma no mapa natal. De qualquer forma, a potência do aspecto deve ser relativizada, já que ela pode ser dissipada em função das dignidades planetárias dos planetas envolvidos nessa relação angular. Então, se por exemplo, a Lua – domiciliada no signo de Câncer e exaltada em Touro – faz um trígono exato de 120º com Saturno, ele terá uma força muito grande. Geralmente o impacto disso na vida do indivíduo diz respeito ao recebimento ou gerenciamento de recursos, com uma possibilidade maior de acúmulo do que de gasto. Dessa forma, a capacidade gerencial da pessoa melhora, assim como sua reputação e capital social. Isso é um efeito comum nesse tipo de aspecto!

Porém se o trígono for formado com uma órbita de 6º, por exemplo. Ou seja, em vez de 120º exatos, a distância angular entre eles for de 114º ou 126º (o que resulta numa diferença para o aspecto exato de 6º – por isso dizemos órbita de 6º). Então teremos um alargamento da distância entre o grau exato e o grau em que estão os planetas. Isso em tese enfraqueceria os aspectos. Por outro lado, como ambos estão fortes (domicílio e exaltação), é difícil que essa configuração revele um aspecto fraco, muito pelo contrário! 

Caso esses mesmos planetas estejam em signos em que não fiquem tão poderosos, a situação muda de figura. Se o trígono ou um dos aspectos não forem exatos, ele terá sua potência relativamente diminuída. Como seria o caso da Lua em Aquário, onde ela não tem dignidade, e Saturno em Sagitário. A Lua faz um sextil de Aquário pra Sagitário, um aspecto de 60º, e o efeito disso é sempre muito favorável, mas se a órbita estiver um pouquinho maior que zero, já perde um pouco de sua potência. 

É importante lembrar que cada mapa é um caso! Graficamente é possível verificar cada uma dessas situações no mapa natal em análise – como feito no vídeo no Youtube. 

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O descendente no mapa natal

Quando enfrentamos situações de vida de qualquer natureza – pessoal, profissional ou financeira existem quatro pontos ou ângulos que se apresentam para nós. O meio do céu e o fundo do céu revelam as circunstâncias externas e internas com as quais nos deparamos durante essas situações, como você viu nos posts anteriores.

Diante de qualquer cenário que apareça em nossas vidas existe um ponto crucial que completa esse jogo: os outros, aqueles que surgem exatamente no meio de uma situação e nos dão força ou atrapalham. Esses outros são descritos no mapa natal pelo descendente, a ponta da Casa 7. Essa casa mostra que tipo de outro, ou seja, que tipo de pessoa surge na vida de cada um de nós. Confira alguns exemplos!

Vênus na Casa 7 (domiciliado) é o melhor planeta para se ter nesta casa. Por isso, os outros são pessoas que amenizam as circunstâncias, proporcionando conforto.

Já Saturno na Casa 7 traz um outro que impõe limites, exigências e chama atenção para erros e riscos. São pessoas que nos forçam a cautela diante das situações para a tomada de providências de uma forma mais conservadora, nos travando de alguma forma.

Exemplificando com um signo, Áries na Casa 7 revela um outro que entra na nossa vida para estimular, dar força, acelerar, forçando a superação de medos e limites.

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