A astrologia é uma linguagem simbólica e funciona por analogia, no sentido de apresentar semelhanças. Nesse sentido, os planetas, signos e casas têm coisas em comum, mas são diferentes. 

O signo é algo mais abstrato. Podemos pensar nele como um pano de fundo em que um agente atua. Já o planeta é o agente, pois provoca eventos e age como um personagem nesse pano de fundo. Imagine a seguinte situação, você é um cantor de pagode (planeta) e vai para uma roda de samba (signo). É natural que você fique à vontade, certo? Já se você vai para um concerto sinfônico, o mesmo não ocorre; você se sentirá limitado. Qualquer agente pode atuar em Áries, Touro ou qualquer outro signo. 

Se o Universo astrológico fosse uma peça de teatro nós teríamos os planetas, signos e casas atuando como atores da peça, cena e contexto, respectivamente. Assim:

– Planetas: atores da peça, sendo Sol e Lua as estrelas principais (protagonistas). Por quê? Eles são os chamados planetas pessoais que moldam a nossa essência. E os demais planetas seriam os coadjuvantes.

– Signos: seriam o cenário, ambiente, o som, a iluminação, o figurino, a maquiagem, entre outros exemplos. Ao pensarmos astrologicamente, ele atua de 12 maneiras distintas – 12 signos do zodíaco.

– Casas: seriam o contexto ou a cena em questão. Como, por exemplo, uma luta, um trabalho, uma cena doméstica, entre outras. Voltando para o exemplo dado lá no começo, do cantor de pagode que vai ao concerto, é natural que haja mais facilidade em atuar em determinados contextos do que em outros. 

Marte em Áries na casa 1, por exemplo, está muito à vontade. Isso porque a casa 1 tem uma analogia com o signo de Áries. Já Marte em Áries na casa 12, por exemplo, o mesmo não acontece. As casas astrológicas representam a área da vida de atuação dos planetas. Por isso, o planeta pode estar à vontade por causa do signo, mas não por causa da casa (contexto). Qualquer planeta que está na casa 1 atua sobre a nossa vontade, a nossa forma de aparecer para o mundo. Se esse mesmo planeta está na casa 2 ele provoca eventos e age na área dos nossos recursos materiais, da nossa segurança material, indicando de que jeito cada um de nós adquire dinheiro e assim por diante, até a casa 12. 

Tendo isso claro e conhecendo o significado dos planetas nos signos e casas você terá uma base para interpretar o mapa natal de uma pessoa! 

Para dar um gostinho especial do que espera por você no Módulo de Pré-Interpretação conheça as características de um dos protagonistas na peça da vida, o Sol: 

Sol nos Signos

O Sol representa o lado ativo da nossa personalidade, ou seja, onde nós colocamos a nossa energia. Dessa forma, cada um enxerga a vida de acordo com o seu signo solar: 

Sol em Áries, por exemplo: viver é quebrar a inércia, começar algo antes; competir e sair vencedor. Tem pressa, é impulsivo, destemido e independente; direto e impaciente. Começa as coisas sem pedir licença, diferente de Libra. 

Sol em Touro: busca conforto e estabilidade, o que gera fidelidade, mas também apego e aversão ao risco; vê o concreto sem abstrações; maximiza a relação entre esforço e benefício; possui boa noção de valor, tempo e espaço. 

Sol em Gêmeos: versatilidade, dualidade; curiosidade; facilidade de aprendizado e de comunicação; raciocínio ágil e múltiplo; adaptabilidade; jovialidade. 

Sol nas Casas

Casa 1: autopercepção do “eu”; autocentrado; “eu faço do meu jeito”; “eu escolho”; brilho pessoal; entusiasmo e determinação; vitalidade. 

Casa 2: poder de realização e concretização; evita riscos “melhor um pássaro na mão do que dois voando”; poder de fazer brotar, atrair e frutificar seus próprios recursos.

Casa 3: necessidade e habilidade de movimento físico, como viajar, ou intelectual – aprender. Foca no que está perto e não longe. 

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