A casa 4 está na parte mais inferior do mapa, ou seja, é o fundo do céu. O Sol nasce no Ascendente, sobe até chegar no meio do céu, e depois se põe no Descendente. Portanto, tudo que está acima da linha do horizonte diz respeito ao que é externo ou público (iluminado pelo Sol), enquanto tudo que está abaixo (casas 1 a 6) refere-se a questões não públicas ou íntimas. Essas informações são levadas em consideração ao estudarmos os significados das casas astrológicas.

Quanto mais embaixo a casa no mapa, mais ligada à nossa intimidade ela será. Como a casa 4 é a mais baixa, ela é com certeza a mais íntima também. Como numa árvore, essa casa tem a ver, em primeiro lugar, com as nossas raízes, de onde viemos e para onde vamos – nossos antepassados, família, início e final da vida. Ela se relaciona às questões familiares, origens e tudo que antecedeu a existência de cada um de nós. A família oferece o sentimento de pertencimento e proteção diante da fragilidade humana. Esse senso de proteção é o nosso clã, nossa origem. Analogamente, a casa 4 também significa família no sentido de útero – de onde vim e como me sinto abrigado, protegido do ambiente externo. Além disso, essa casa está ligada à nossa intimidade. Todo mundo tem coisas que só compartilha com familiares ou amigos muito íntimo, ou nem compartilha porque é íntimo demais. Essa intimidade, esse momento de ‘estar com os botões’, lá no fundinho, também é a casa 4.

Você já deve ter ouvido falar que a casa 5 tem a ver com os filhos, mas por que será? Basta pensarmos no DNA que pais e filhos carregam. É muito comum que pais se vejam nos seus filhos e vice-versa, tanto nas características físicas quanto comportamentais, como o jeito de falar. Essa casa astrológica também está ligada à criatividade e, portanto, aos filhos e qualquer coisa autoral. Aquilo que você cria e ninguém consegue fazer diferente, como um filho, um livro, uma pintura, uma característica só sua. Por isso, a Casa 5 é uma forma de autoexpressão, algo extremamente individual. Tudo que você cria do jeito que só você sabe fazer diz respeito a ela. O seu filho tem o seu jeito, assim como o livro que você assina e qualquer coisa que você faça. Dessa forma, a casa 5 é também uma casa de poder pessoal e autoafirmação, já que suas características o diferenciam dos demais e são únicas. Além disso, essa casa tem a ver com prazer, diversão, jogo e riscos. Correr o risco, e se dar bem ou mal na paquera, por exemplo, faz parte dessa casa astrológica.

A casa 6, por sua vez, diz respeito à vida ordinária, enquanto a 12 se refere à vida extraordinária ou que está fora de ritmo ou de funcionamento. Falaremos mais sobre ela em breve! Essa casa, então, diz respeito a tudo aquilo que está dentro do eixo da vida e tem uma analogia com o signo de virgem, que é a funcionalidade. A vida ordinária, dessa forma, funciona com rotina e ritmo, DI-A-RIA-MEN-TE. Uma casa 6 bem resolvida proporciona uma vida cotidiana organizada, com ritmo, horários, cadência, fazendo com que as coisas funcionem e a vida seja produtiva. Além disso, essa casa astrológica tem a ver com a saúde e com os hábitos. O que faz todo sentido, já que nossos hábitos são diretamente responsáveis pelo nosso estado de saúde (tanto para o bem como para o mal). Maus hábitos, então, geram doenças crônicas, enquanto bons hábitos geram boa saúde na casa 6.

Curtiu esse post e ficou curioso sobre as casas astrológicas? Fique de olho nos próximos posts e conheça o nosso Curso Online de Formação em Astrologia: https://ciadosastros.com.br/